Chegamos a Lourmarin em dia de feira e na rua principal haviam várias barraquinhas vendendo carnes frescas, queijos, frutas e verduras, temperos e chás. Tudo tão simples mas arranjado de uma forma tão bonita que parecia arte.
Lourmarin vista da estrada |
A
cidade é pequena e charmosa, com vários restaurantes espalhados pelas ruelas
estreitas. A maioria coloca mesinhas na calçada e alguns até invadem a rua,
afinal o movimento de carros e mínimo.
Prefeitura de Lourmarin |
Começamos a sentir fome e
escolhemos uma mesa na calçada de um restaurante simpático. Logo após fazermos
nosso pedido um gato apareceu na porta do restaurante e eu como adoradora dos felinos tive que chamá-lo
para um bate papo. Ele não se fez de rogado e para minha surpresa sem nenhuma
cerimônia pulou no meu colo.
Se acomodou como
se fossemos velhos conhecidos e deixou claro que não tinha nenhuma intenção de
sair dali tão cedo.
Achei que assim que o nosso
almoço fosse servido eu teria que convidá-lo a se retirar, pois certamente os
aromas despertariam seu interesse. Pois eu não poderia estar mais enganada; meu
novo amigo nem sequer ergueu a cabeça quando os pratos foram trazidos para
mesa, e com isso ele conquistou o direito de passar o resto do almoço
literalmente esparramado no meu colo.
Meu amigo Miké |
Continuamos
o nosso passeio seguindo por estradinhas estreitas, subidas e descidas por onde
cruzávamos com muitos ciclistas. Admirável o fôlego deles, as subidas
certamente não são para principiantes…
Logo
na entrada da cidade há um parque onde dá para caminhar pela encosta e ver de
perto os locais de extração da argila que origina entre outras coisas o
pigmento da pintura das casas. Abrimos mão da caminhada no parque, pois não
estávamos usando calçados adequados para encarar um trekking e sinceramente eu
não estava com muita vontade de voltar coberta de poeira, mesmo que fosse numa
cor super fashion. Ficou para a próxima visita.
Decidimos
então nos perder pelas ruelas dessa cidadezinha colorida, tentando registrar na
memória a beleza desse lugar ímpar.
Na
estradinha de acesso à Gordes há um pequeno mirante improvisado, perfeito para
observar a cidade no alto da montanha e tirar fotos.
A
delicada luz do final da tarde jogava sombras nas casas de pedra e ruas de
calçamento irregular, fazendo com que a cidade parecesse parada no tempo. Me encantei com esse lugar e fechamos o dia com chave de ouro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário