Guardo ótimas lembranças de Bonnieux, especialmente de alguns moradores muito simpáticos que conhecemos na feira, vendendo frutas e verduras, queijos, cerâmicas e lindas telas pintadas com paisagens da região.
Quando eu disse ao dono da banca de queijos que éramos do Brasil ele puxou o telefone e começou a me mostrar fotos que tinha tirado numa viagem à Foz do Iguaçu e Pantanal. Ele desandou a me contar sobre a viagem e mesmo sem saber quase nada de Francês eu consegui entender muita coisa. Essa foi apenas uma das muitas ocasiões da viagem em que com paciência e boa vontade eu consegui me comunicar mesmo numa língua que eu não falo.
E para completar esse agradável encontro ele nos deu de presente uma generosa porção dessas deliciosas tapenades aí da foto para levarmos para casa.
São essas coisas singelas que aquecem o meu coração...Joie de vivre.
A arte de fazer queijos que os franceses dominam tão bem. Enche os olhos e dá água na boca...
O colorido das frutas e verduras fresquinhas arranjadas nas bancas com capricho.
Encontrei até um restaurante com o meu nome...okay...parecido...
Da estrada saindo de Bonnieux avistamos uma outra cidadezinha no alto da montanha e não parecia muito longe. Tratava-se da minúscula Lacoste.
Chegamos lá no que deveria ser a hora da sesta, pois as ruas estavam praticamente desertas, com exceção apenas de uns poucos turistas.
As ruas são muito íngremes e com calçamento irregular; um verdadeiro exercício chegar até o castelo que foi do Marquês de Sade e que é aberto a visitação (não entrei no castelo). Talvez o ilustre e esquisito dono tenha escolhido o lugar de difícil acesso para fazer seus visitantes sofrerem um pouco...sei lá...dizem que era disso que ele gostava, né?
Mas a vista do pátio dos castelo compensa o esforço...
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